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Vida de trabalho autônomo: o que aprendi depois de cinco meses.

Eu nunca tive o sonho de empreender e ter meu próprio negócio, essa é a verdade. Se você me perguntasse em fevereiro qual era o meu grande objetivo profissional, responderia ser pensar muito: ser uma grande executiva de marketing e comunicação em uma big corp de beleza como Grupo Boticário.


Com o burnout, acabei ficando "sem opções" rápidas de resolver a necessidade de ser do emprego que tinha no momento, e trabalhar como autônoma foi solução. Agora, um pouco mais de cinco meses depois do pedido de demissão de um emprego formal e dando a cara na vida de empreendedora-autonoma-freela-ceo da minha própria vida, percebi que aprendi um tanto de coisa que gostaria que alguém tivesse me dito lá em fevereiro, quando tudo aconteceu. Então vou fazer essa função pra você que tá lendo esse post e trazer aqui meus 3 centavos de dicas de uma recém ingressada nesse universo.


1. você não é seu único chefe


Quando a gente começa a trabalhar sozinha, vem muito aquele pensamento de que você é seu próprio líder. E ok, em partes isso é verdade, principalmente porque você conduz a sua carreira como preferir mas, talvez o que você não tenha percebido, é que o seu novo chefe é, provavelmente, o seu cliente. É ele quem vai te dar feedbacks, dizer se seu preço é coerente ou não, se sua entrega tá boa ou se precisa melhorar. Seu cliente, inclusive, é quem pode te ajudar a conseguir outros trabalhos - que, fazendo um paralelo entre CLT e vida autônoma, é tipo conseguir um aumento ou uma vaga melhor.


2. saiba impor limites


E já que começamos a falar sobre cliente, aqui vale caixa alta, peso bold, destaque coloridíssimo: você precisa saber estabelecer limites com o seu cliente. E quando falamos "limite", é realmente estabelecer uma linha até onde as coisas podem ir - ou não. Como designer, por exemplo, tenho claro quantos ajustes posso fazer por material, ou que o cliente não pode mexer nos layouts que eu criei enquanto o projeto não está finalizado. Também defini que não respondo mais aos finais de semana ou fora do horário comercial, porque isso prejudica a mim e a outra pessoa também. E por uma questão óbvia, de organização financeira, também tenho clareza quanto ao valor do meu trabalho, o que aceito ou não fazer e, até mesmo, atrasos em relação a pagamento.

3. se você não valorizar o seu trabalho, ninguém vai


Sim, meu bem, eu sei que você deve ter lido esse tópico e pensando "puts, mas....". Eu também pensei isso quando me dei conta dessa necessidade e digo algo a mais: é meu ponto de maior dificuldade, sem dúvidas. Isso porque a gente, ainda mais sendo mulher, não é treinada pra se valorizar, né?

Aliás, é sempre o oposto: acatar, responder moderadamente, fazer o que foi dito por outro e jamais, em hipótese alguma, ser petulante. Mas é um exercício necessário saber se relacionar e vender seu peixe na feira - e isso vem com a prática, dando a cara pra vida mesmo.


Eu tentei separa três dicas mas a verdade é que eu poderia fazer uma listinha interminável, quase um manual de sobrevivência mesmo. Amiga freela-autônoma-empreendedora, compartilha comigo quais dicas você daria também?


E caso você, que tá começando agora ou quer investir em si mesma, tenha dúvidas: vem de DM pra gente trocar mais ainda.


Um beijo,

Toni ♡

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